segunda-feira, 12 de maio de 2014
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Daiane Cruz leu e gostou, e você?
"Estou encantada pelo o seu livro.
Li duas vezes e amei estou sem palavras.
A sua obra é de uma riqueza maravilhosa, é de uma humildade linda, que fascina, e em alguns textos da a entender que foi escrito especialmente para mim, só tenho que te parabenizar e te agradecer também por ter nos encantado com suas belas palavras, afinal, o que seria da vida sem uma bela leitura?"
Daiane Cruz
domingo, 22 de dezembro de 2013
Uma canção apropriada para "Um lindo jeito de amar"...
Um dos textos que eu adoro no meu livro é aquele que leva o título "Sobre um lindo jeito de amar". Não é um conto, é mais uma prosa poética, uma reflexão sobre as experiências do amar... eu começo afirmando que "todo mundo já amou", e considerando que amar é uma ação solitária, é possível sim que todo mundo, do um jeito bem particular, já amou, independente de ter sido amado.
A proposta do texto é falar das inúmeras possibilidades e formas que o amor pode ganhar e do seu poder de sedução dos nossos corações e atitudes. São revelações sutis desse sentimento que a todos envolve de uma maneira ou de outra...
A proposta do texto é falar das inúmeras possibilidades e formas que o amor pode ganhar e do seu poder de sedução dos nossos corações e atitudes. São revelações sutis desse sentimento que a todos envolve de uma maneira ou de outra...
Bom, cada texto tem sua musicalidade, vou aqui dar uma dica musical para quem vai ler "Sobre um lindo jeito de amar". Quando eu o escrevi, estava com uma música na cabeça, era a canção "Para Ver as Meninas" do Paulinho da Viola, mas em particular o solo feito pelo João Rabello com seu violão, do disco "Uma Pausa de Mil Compassos". A letra é linda, mas para não atrapalhar sua leitura, ouça o solo, que é muito bonito e gostoso.
Para ouvir na internet segue o link do disco na página da uol: CLIQUE AQUI.
Para ouvir na internet segue o link do disco na página da uol: CLIQUE AQUI.
Boa leitura!
Modelo: Daniel Correia. |
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Um conto! Um momento de emoção!
Escrever contos nunca foi muito a minha praia. Eu fui por muito tempo voltado à poesia. As palavras poéticas faziam o meu espírito viajar e meu coração palpitar mais forte. Era como se uma voz do infinito soasse em meu ouvido me fazendo dizer ou escrever coisas das quais, muitas vezes, eu não tinha a plena consciência. Lembro bem de cada sensação ao ler poemas de Drummond, Vinícius, Florbela, Camões, Pessoa, e a lista seria infinita... ler sempre foi um momento de emoção.
Vinícius bem definia: "o poeta parte no eterno renovamento. Mas seu destino é fugir
sempre ao homem que ele traz em si." Ora, não seria eu um poeta se não tentasse fugir de mim, me transmutasse em tantas facetas e me renovasse em cada verso... eu também sou daqueles, como dizia Vinícius: "Eu sonho a poesia dos gestos fisionômicos de um anjo!". A poesia é viva em si, ela preexiste ao poeta, coexiste com ele e se eterniza após ele; não sei se nós criamos poemas ou se eles nos criam, penso, com sinceridade, que somos apenas portadores dessas mensagens sublimes. Olha só de que maneira fala Drummond em seu poema "Poesia":
Mas, contar história é outra história. Começa pelas especificidades do gênero. O conto está sempre no campo da ficção devendo, no entanto, ter vínculo com a objetividade da existência de seres reais ou imaginários e suas interferências no universo em que vivem. A subjetividade, muito própria da poesia, encontra lugar no conto, pois este, me parece, possui uma dicotomia própria: pode perambular pela poesia e pela crônica numa boa... essa flexibilidade torna o conto um gênero textual muito atraente e lhe confere inúmeras possibilidades de construção.
Poesia
Carlos
Drummond de Andrade
Gastei
uma hora pensando em um verso
que
a pena não quer escrever.
No
entanto ele está cá dentro
inquieto,
vivo.
Ele
está cá dentro
e
não quer sair.
Mas
a poesia deste momento
inunda
minha vida inteira.
“No conto tudo importa: cada
palavra é uma pista. Em uma descrição, informações valiosas; cada adjetivo é
insubstituível; cada vírgula, cada ponto, cada espaço – tudo está cheio de
significado. [...]”
(André Fiorussi, In: Antônio de Alcântara Machado et alii.
De conto em conto. São Paulo; Ática, 2003. p. 103)
Como numa coxa de retalhos, o conto vai sendo costurado pouco a pouco. Ele é apresentado ao leitor com precisão e clareza ao mesmo tempo em que se reveste de mistérios e conflitos. Segue andarilho pela estrada do enredo para as surpresas do clímax, quase sempre deixa na boca um gostinho de "quero mais". Como diria André Fiorussi "Um conto é uma narrativa curta. Não faz rodeios: vai direto ao assunto." e assim começa e termina como se não tivesse fim.
Em meu livro "O Anjo do Jardim", tem contos que são assim: eu não pensei em escrevê-lo completamente ou dar um fim que o torne finito. Eu imaginei histórias que possam continuar na cabeça do leitor dando a ele a oportunidade de participar da construção do texto de forma complementar. O leitor de "O Anjo do Jardim" pode se envolver de tal forma a ponto de se sentir um co-escritor. Tenho certeza que um momento de emoção (seja que emoção for) o meu livro vai proporcionar!
Boa leitura!
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Abimael Borges lança seu livro O Anjo do Jardim em Sátiro Dias
O livro é um misto de contos,
prosas poéticas e reflexões pessoais.
No último dia 13 de dezembro, as 19:30, aconteceu o lançamento do livro “O Anjo do Jardim” do professor e bacharel em Direito, Abimael
Borges. A noite de autógrafos foi realizada no salão da Câmara de Vereadores
em Sátiro Dias.
O livro é uma coletânea de 27 textos entre os quais
estão contos dos mais diversos gêneros (drama, comédia, humor, suspense,
aventura), prosas e reflexões sobre o amor, a paixão, as desventuras, a
existência, a vida. Segundo a Professora e Mestre em Crítica Cultural,
Cristiana Alves, que faz a apresentação do livro, “Abimael Borges, conduz o
leitor numa viagem por diversos caminhos, veredas, avenidas e alamedas
discursivas, figurativas, enigmáticas, trabalhando conflitos humanos ora
universais ora particulares.”
O escritor é natural de João Pessoa/PB, nascido em
21 de agosto de 1980. Veio com os pais morar em Salvador/BA e, com estes,
encarou uma vida nômade pelo interior da Bahia, morando em cidades como Santo
Estevão, Planaltino, Pindobaçu, Carnaíba, Taquarendi, Mirangaba, Iraquara,
Pedro Alexandre, Jucuruçu, Jaguaripe, Sátiro Dias e atualmente mora em
Alagoinhas.
O Anjo do Jardim é o seu livro de estreia na cena
literária e já vem conquistando fãs nas redes sociais e entre os críticos de
arte.
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